Jessica Alena
caí no silêncio há vários dias. quero falar-te das horas incandescentes que antecedem a noite e não sei como fazê-lo. às vezes penso que vou encontrar-te na rua mais improvável, que nos sentamos diante do rio e ficamos a trocar pedaços de coisas subitamente importantes: a tua solidão, por exemplo. mas depois, virando a esquina, todas as esquinas de todos os dias, esperam-me apenas as aves que ninguém sabe de onde partiram.
2 comentários:
tenho fome de um sabor que não conheço.
outrora seria uma projecção da esperança.
agora é um resquício dos teus beijos...
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