Estou-te grata por não me protegeres
por não te ter quando de ti preciso
por não seres firmamento para a Ursa Menor
nem bengala e bastão para me defenderes.
Por cada pontapé te estou agradecida
que me faz avançar para mim no meu caminho. Tenho que o andar só.
Estou-te grata. Facilitas-me a vida.
Estou-te grata pela tua cara linda
que para mim é tudo e nada mais.
E também por não ter que agradecer-te
senão este poema e alguns outros ainda.
Ulla Hahn
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