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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não te esqueças de mim

Publicada por bulgari

Gintaras Kasperionis


Se eu como ele, o meu amor
tão anterior assim ao próprio amor,
o cajado e a pele por simbólica mão,
e o perfume que em mim,
então,


talvez eu te fizesse
sentir sem que o soubesse,
ao certo,
o chamamento à noite, falar
muito de noite e nela adormecer.
Longuíssima e final. Mas nova sempre.
Reencarnando os tempos e as datas.


De memórias tão curtas. E do fim
mais final do esquecimento.
Ter encontrado há pouco coisa dada
há quantos anos? Trinta?
«Não te esqueças de mim.»


ana luísa amaral

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