Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta, e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.
Eugénio de Andrade
1 comentários:
Linda a fotografia, belo o texto, a junção dos dois está absolutamente fantástica
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