Há em mim duas viagens, dois ou três quadros paradisíacos encerrados na mala do carro.
Há em mim duas viagens que se digladiam e as imagens que vêm do frio e do Outono dos dias, do rosto de gente e dos ténues monumentos.
Há em mim céus boreais e visões caleidoscópicas, ondas de marfim e sangue, incomensuráveis vazios e desejos vadios.
Há em mim desejo de verdade, coisas simples e nadas que duram milénios.
Há em mim um clássico que me faz chorar e mundos despidos de artifício.
Há em mim vida, rios de saudade e de visões heliocêntricas uma infinidade de lugares e de odores perdidos no tempo.
Há em mim uma espécie de vento na fronteira entre o comum o excepcional.
José Artur Matos
1 comentários:
Poesia e Utopia, com um pequenino lugar no mundo de hoje.
Inspiradora fotografia.
Abreijos
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