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sábado, 31 de outubro de 2009

Nada permanece igual

Publicada por bulgari




Corro sérios riscos de querer dizer tudo e nada dizer.
As palavras saíram-me pela ponta dos dedos e entraram-me na pele. E nela permanecem. Inquietas teimando em não sair. Sei que esta sensação só me acontece quando alguém consegue arrancar as emoções de dentro de mim, de um puxão só. Sussurro-as baixinho entre sorrisos esgalhados de incredulidade e nervosismo, como se fosse minha a nudez. Mas não.
É dela! Essa catraia aí de cima, que passa de criança a mulher e de insegura a fortaleza em segundos, elevando-se na poesia de Maria do Rosário Pedreira a um nível sublime. Ficando naquele patamar de quem se veste de todas as palavras, todos os sons, todas as cores e se despe horas depois, voltando a ser a Ana que tantos conhecem, mostrando-nos tantos seres dentro do ser.
Não tenho outra forma de te agradecer senão com um singelo, muito obrigado!


P.S.-Abraços ao director, músico, moço da luz e ao "meu" banco que estava todo catita.

3 comentários:

anademar disse...

e eu como agradeço?! com um singelo obrigada... ;-) é a única forma.

XICA disse...

Tu, levas jeito prá escrita, a môça, não sei, porque não vi, mas são tantos a falar do assunto que fiquei com curiosidade.

Unknown disse...

Adorei foi uma actuação notável sem duvida, poucas coisas me arrepiam a espinha aquele ponto.As metamorfoses da Ana deixaram-me boquiaberto...e claro o que dizer das palavras de uma das maiores poetizas de sempre!

Apenas Obrigado
M.Brália