Tenho sede de palavras quentes
desgarradas dos limites formais.
Tenho fome da pureza
que a "diplomacia" da vida roubou.
Tenho saudade dos luares
que a simetria da cidade retalhou.
Sinto a tristeza e o frio dos cimentos
que fizeram dos homens aves sem vôo;
das crianças, criaturas sem jardins;
dos decénios, estações sem primaveras,
impingindo um formalismo e limitando
os seres em si.
Tenho a premência coletiva
de impor os sonhos à vida;
e, do artifício de viver,
fazer da vida a delícia
que as artes vivas
procuram viver.
Tenho ansiedadede não ficar ansiando
o que estou buscando,
na busca que busco, antes que a busca
me possa tragar.
Carlos Frydman
desgarradas dos limites formais.
Tenho fome da pureza
que a "diplomacia" da vida roubou.
Tenho saudade dos luares
que a simetria da cidade retalhou.
Sinto a tristeza e o frio dos cimentos
que fizeram dos homens aves sem vôo;
das crianças, criaturas sem jardins;
dos decénios, estações sem primaveras,
impingindo um formalismo e limitando
os seres em si.
Tenho a premência coletiva
de impor os sonhos à vida;
e, do artifício de viver,
fazer da vida a delícia
que as artes vivas
procuram viver.
Tenho ansiedadede não ficar ansiando
o que estou buscando,
na busca que busco, antes que a busca
me possa tragar.
Carlos Frydman
2 comentários:
Será esse concerteza o caminho certo. Despir, retirar máscaras, "ece homo", "quem gosta gosta , quen não gosta deita-se ao lado"
abreijos
Concordo com este môço aqui de cima.
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