Às vezes julgo ver nos meus olhos
A promessa de outros seres
Que eu podia ter sido.
Se a vida tivesse sido outra.
Mas dessa fabulosa descoberta
Só me vem o terror e a mágoa
De me sentir sem forma, vaga e incerta...
como a água
Sophia de Mello Breyner Andresen
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Não há nada como seguir um caminho próprio. Errado ou certo, mas nosso. É o que eu entendo do que diz a Sophia, sempre luminosa.
Não conhecia o poema. Gostei muito.
Beijinhos
Enviar um comentário